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10 Momentos Que Fizeram o Rock'n Roll Ser o Que É
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Criança em Show do Pearl Jam
10 Momentos Que Fizeram o Rock'n Roll Ser o Que É
Hoje, 13 de Julho, é Dia Mundial do Rock, esse ritmo tão amado e odiado, às vezes, em proporções iguais. Mas, não há como negar que o estilo mudou toda uma geração, principalmente, nos anos pós-Segunda Guerra, aonde a juventude já não via seus "heróis" com bons olhos, e precisavam extravasar de alguma maneira. E, o rock caiu como uma luva nesses tempos, uma mistura ensandecida do rhythm'n blues com o country. O caminho já era sem volta, e verdadeiros atos de rebeldia tomaram conta da cultura pop (para desespero dos mais puritanos). Aqui estão 10 coisas que ilustram bem o que o este ritmo já cinquentenário é. Por mais que se diga o contrário, "Rock'n Roll can't never die!"
10°
Criança em Show do Pearl Jam
O Pearl Jam sempre foi uma grande banda dentro e fora dos palcos. Engajada e consciente, no ano 2000 resolveram fazer sua própria "pirataria", lançando dezenas e dezenas de discos ao vivo da turnê daquele ano como uma forma de presente aos fãs. Um dos melhores momentos dessas apresentações foi quando um garotinho subiu ao palco para dançar ao som de "Rockin in the Free World", cover do mestre do grunge Neil Young.
9°
Max Cavalera se Junta à Nação Zumbi para Homenagear Chico Science
1997 foi, sem dúvida, um ano triste para a música brasileira devido à morte trágica do cantor Chico Science. No Festival Abril Pro Rock, ocorrido na cidade do Recife, o líder da Nação Zumbi sempre foi figura carimbada. Então, apenas dois meses após a morte de Chico, Max Cavalera sobe ao palco com a banda do cantor, e presta uma senhora homenagem a ele. Pra malungo nenhum botar defeito!
8°
Corte na Transmissão da Rede Globo após Tom Morello colocar Boné do MST
Que o Rage Against the Machine é uma banda contestadora, ninguém duvida disso, não é mesmo? O inusitado foi ver o grupo sendo alvo de censura ainda nos dias de hoje, e justo no Brasil. O show do Festival SWU, ocorrido em 2006, estava indo muito bem, obrigado, apesar de alguns problemas com a segurança. Mas, daí o guitarrista Tom Morello saca um boné do MST, e o usa pra tocar a música "Wake Up". A Rede Globo, que até então estava transmitindo o show da banda, corta as imagens do nada, e não exibe mais a apresentação. Grande Rage!
7°
"Alegria, Alegria": da Vaia ao Aplauso
Muitos podem estranhar a presença de Caetano Veloso nessa lista, mas, verdade seja dita: sua atitude no Festival da Música de 1967 foi digno do rockstar mais polêmico. Num evento um tanto puritano de MPB, aonde guitarras elétricas eram consideradas "traição à pátria", Caê toca a música "Alegria, Alegria" com alguns membros dos Beach Boys, e causa um alvoroço. Nos primeiros segundos da apresentação, gente cantando junto, mas, muitas vaias também. Ao final, ele é ovacionado como poucas vezes se viu no Festival.
6°
A "Morte" de Ziggy Stardust
O "camaleão do rock" estava no auge de sua verve criativa quando "criou" o personagem Ziggy Stardust. Mais surpreendente ainda foi quando Bowie, no término de um show em Londres, anuncia que aquele seria o último da vida dele (no caso, do personagem Ziggy). Detalhe: apenas o guitarrista Mick Ronson e o empresário Tony De fries sabiam dos planos do cantor. Após o anúncio em cima do palco, o choque de todos foi grande, e reza a lenda de que alguns membros da plateia, após a declaração de Bowie, arrancaram suas roupas e deram início a uma grande orgia. Nada mais rock!
5°
Última Reunião com a Formação Clássica do Pink Floyd
Essa apresentação no evento Live AID, em 2005, foi especial e emocionante por três motivos. Pra começar, porque era a primeira vez em anos que a formação mais conhecida do Floyd se apresentava, após a saída de Roger Waters na década de 80. Segundo que aquele show, e principalmente, a canção "I Wish Were Here", foi dedicado a Syd Barret, vocalista original da banda, que tinha acabado de falecer aos 60 anos. E, por fim, foi a última vez que pudemos ver a banda em sua formação clássica, pois, o tecladista Richard Wright morreria três anos depois. Mais emocionante, impossível.
4°
A "Despedida Oficial" de Kurt Cobain
Cobain pode ser considerado, facilmente, o último grande rockstar da história, para o bem e para o mal. Com um talento único, mas, não resistindo às cobranças do showbizz, o vocalista do Nirvana tiraria a própria vida em Abril de 1994. Cinco meses antes, fez sua última apresentação, no acústico MTV, aonde a decoração e o clima das músicas já preconizavam uma despedida. Belo e triste.
3°
John Lennon Ridiculariza a Realeza Britânica
John Lennon sempre foi um provocador por natureza. O que muitos não esperavam é que ele pudesse ter a "ousadia" de fazer piada com a Família Real Britânica. O show em questão, chamado de Royal Variety Performance, aconteceu no Prince of Wales Theatre, cujo camarote era ocupado pela rainha mãe Elizabeth I, a princesa Margaret e mais alguns aristocratas. É então que antes dos Beatles tocarem a última música, John fala: “Para nosso último número, eu queria pedir a ajuda de vocês. As pessoas nos assentos baratos podem bater palmas. O resto de vocês pode sacudir as jóias”. Yeah!
2°
Elvis Enfrenta o Puritanismo da Sociedade com o seu Rebolado
É verdade que o grande Elvis pode ter morrido com uma certa decadência, mas, nos anos 50, seu "tapa na cara" da sociedade puritana ressoa até hoje. A novíssima (à época) música do rock'n roll incentivava a rebeldia nos mais jovens, e além disso, as apresentações do cantor, carregadas de rebolado e sensualidade não agradaram aos mais conservadores. Sob muitos protestos, as TV's do período passaram a exibir Presley só da cintura pra cima, já que sua dança era considerada "obscena" demais. Já era tarde!
1°
Jimi Hendrix "Sacrifica" sua Guitarra
Talvez essa seja uma das atitudes mais imitadas de todos os tempos no mundo do rock. Hoje, pode parecer sacal quebrar seu instrumento em pleno palco, mas, nos anos 60 foi uma verdadeira catarse coletiva, durante o Festival de Monterey, ver Jimi praticamente "transar" com sua guitarra, para depois atear fogo nela, e por fim, quebrá-la com toda a fúria. Uma raiva já presa na garganta de uma juventude inconformada há tempos. Um simbolismo que representa, como poucos, o verdeiro espírito do rock.
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