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10 Superproduções Hollywoodianas Ruins, Mas, Que Foram Sucesso de Bilheteria


Dinheiro não é tudo, é verdade, mas, bem que ajuda quando você quer fazer uma superprodução de cinema, cheia de efeitos especiais, para deixar a plateia de queixo caído. O problema é quando a preocupação com esse tipo de filme é mais com o visual, a parte técnica, os efeitos, enfim, e menos com uma boa história, que, no final das contas, é isso o que importa. E, mais interessante ainda é notar que algumas dessas superproduções, apesar de serem claramente ruins, fazem um sucesso absurdo. Culpa, então, da indústria ou do público pela péssima qualidade desse tipo de cinema? Talvez, de ambos, já que não existe oferta sem procura. Tudo bem que o lema máximo disso é "desligue o cérebro, e se divirta". Mas, Hollywood também não precisava exagerar tanto.


10º
"Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" (2008)
Faturamento mundial: U$ 786,6 milhões
Que Spielberg já não é o mesmo, todo mundo sabe. Ao invés de divertirem, seus atuais filmes dão muito sono, caso de "Cavalo de Guerra" e "Ponte dos Espiões". Mas, também ele não precisava revisitar seu personagem mais famoso só para colocá-lo no filme verdadeiramente ruim, sem pé, nem cabeça. É sofrível ver Harrison Ford tentando dar um novo gás ao nosso querido Indiana, e só conseguir ser muito chato. O ator bancar o herói fanfarrão no descaradamente cômico "Os Mercenários", ainda vai, mas, aqui não convenceu de jeito nenhum.



"Avatar" (2009)
Faturamento mundial: U$ 2.771,6 bilhões
Sim, a ambiciosa produção com mensagem ambiental de Cameron tem efeitos visuais estonteantes. E, o quê mais? Bem... É difícil achar outros atributos positivos nessa mistura de Smurfs com Capitão Planeta, visto que os personagens são caricatos em demasia, sem um pingo de carisma, com uma história simplista e maniqueísta como poucas. Tanto é que quem se arriscou em assistir "Avatar" nos cinemas, só o fez em 3 D. Até o público sabia que não tinha como esperar muita coisa além disso.



"Batman versus Superman" (2016)
Faturamento mundial: U$ 872,7 milhões
Esse encontro nos cinemas foi bastante esperado. Afinal, Batman e Superman são dois dos maiores ícones dos quadrinhos de todos os tempos. Mas, antes mesmo da estreia, algo não estava certo. Cenas que denotavam muita pompa e pouco conteúdo já preconizavam que esse seria uma daquelas bombas cinematográficas que surgem de tempos em tempos. No final das contas, não chega a ser tão ruim quanto o "Batman & Robin" de Schumacher, mas, também está há anos-luz de ser algo, minimamente, mediano. História superficial, personagens forçados e ação "travada" não foram suficientes para desestimularem um faturamento de quase U$ 900 milhões, porém, o filme foi alvo (merecidamente) de duras críticas.



"Alice no País das Maravilhas" (2010)
Faturamento mundial: U$ 1.024,3 bilhão
Tinha tudo pra dar certo. Uma história fabulosa e surreal sendo conduzida por um diretor estiloso, cuja marca de seus filmes sempre foi a "estranheza". Só que o resultado da "viagem" de Tim Burton à terra das Maravilhas foi um fiasco, só se salvando a parte técnica, que realmente é um primor. Mas, o enredo é batido (e, pouco tendo a ver com a história original), inclusive copiando outras fórmulas recentes (como a de "As Crônicas de Nárnia"), e os personagens que eram para ser o diferencial, ficaram aquém das expectativas. O que era pra ser um filme "louco", ficou algo, ironicamente, contido. Mas, o público, pelo visto, adorou.



"Vingadores: a Era de Ultron" (2015)
Faturamento mundial: U$ 1.405,4 bilhão
O primeiro "Vingadores" é muito divertido. Não era algo excepcional, fora do comum, mas, pelo menos, era entretenimento com propriedade, além de ter um vilão do naipe de Loki. Aqui, não teve jeito. Tudo muito exagerado, sem alma, sem essência, com um vilão que não empolga em nenhum momento, e clichês, clichês e mais clichês. Péssima continuação, mas, que o público foi assistir em peso. Talvez, por supostas promoções nos combos dos Multiplexs, que deveriam vir com bonecos dos personagens como brinde, vai saber!



"50 Tons de Cinza" (2015)
Faturamento mundial: U$ 1.500 bilhão
Não culpemos o filme pelo seu nível de ruindade, afinal, os livros dos quais ele se baseia são de péssima qualidade. Ou, melhor, vamos culpar o filme, sim, pois, se era pra fazer um soft porn moderno, que, pelo menos, houvesse ousadia. Mas, o que temos em tela são sequências e mais sequências constrangedoras, desde a história em si, passando pelas atuações capengas e uma direção frouxa. Mas, fez sucesso, fazer o quê?



A Saga "Star Wars - Episódios I, II e III" (1999, 2002 e 2005)
Faturamento mundial: U$ 2.425,8 bilhões
George Lucas sempre foi mais um "fazedor de dinheiro" do que um diretor competente, sejamos francos. Ok, o universo "Star Wars" foi muito bem bolado na década de 70, e, de fato, foi um marco no cinema. Só que o titio Lucas resolveu ver como poderia faturar mais, e reviveu sua saga 20 anos depois. O resultado são filmes sem carisma, cheios de personagens irritantes (o mundo pop não precisava de Jar Jar Binks), e uma história pretensiosamente complexa por fora e rasa por dentro. Nem a origem de Darth Vader em "A Vingança dos Sith" salvou a parada.



A Saga "Transformers" (2007, 2009, 2011 e 2014)
Faturamento mundial: U$ 3.773,8 bilhões
Michael Bay sempre foi um diretor ruim. Mas, caiu como uma luva para esses Transformers 2.0. Os problemas presentes em praticamente todos os filmes da cinessérie são os mesmos: ação desenfreada demais, roteiro bobo, situações constrangedoras, personagens chatos e uma direção que não deixa o espectador pensar. Talvez por isso mesmo faça tanto sucesso. Ou apenas lotamos as salas de cinema para vermos a mais nova bomba de Michael Bay em relação aos Transformers na esperança de vislumbrar um pingo que seja da nostalgia dos anos 80 com personagens como Optimus Prime e Megatron. O problema é que esse sentimento nunca chega (e, já estamos no 4° filme!).



A Saga "Crepúsculo" (2008, 2009, 2010, 2011 e 2012)
Faturamento mundial: U$ 3.342,8 bilhões
Falar mal da saga Crepúsculo é relativamente fácil, não por um exercício de pura "maldade" dos críticos, mas, é que os filmes são tão ruins quanto os livros, e avacalhar essas produções acaba sendo quase que um "dever cívico". E, não vale dizer que é porque a história é destinada ao público juvenil, com isso, justificando os enredos serem tão bobos. Harry Potter e Jogos Vorazes também são destinados ao público juvenil, mas, suas histórias estão muito acima em termos de qualidade se fomos comparar com as desventuras de Bela e sua predileção por vampiros. Sim, é tudo muito, muito ruim, mesmo. E, não importa que fez sucesso; continua ruim de todo o jeito.



"Jurassic World" (2015)
Faturamento mundial: U$ 1.670,4 bilhão
Só uma coisa explica um faturamento tão alto para um filme tão ruim: nostalgia. Pra quem viveu a "dinossauromania" no início dos anos 90, graças ao primeiro "Parque dos Dinossauros", achou que poderia encontrar aqui não somente efeitos especiais deslumbrantes, mas, também personagens tão carismáticos quanto os do filme original, e uma história igualmente boa. Ledo engano. "Jurassic World" é uma bomba tão grande que até o público nerd fez piadas com muitas de suas (ridículas) cenas. Mereceu. A má notícia é que um "Jurassic World 2" vem por aí. Afinal, o lucro precisa continuar...

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